Famílias, vereadores, representantes da Prefeitura de Betim, da Defensoria Pública local e da VLI Logistíca – concessionária que administra a linha férrea na cidade -, se reuniram no plenário da Câmara, na última quinta (1º), para lutarem contra uma eventual reintegração de posse de cerca de 50 moradias que ficam próximas à ferrovia.
Roberto da Quadra (vereador de Betim), afirma que embora o município seja cortado por 37 km de linha férrea, a VLI jamais se importou com o bem-estar e a segurança das famílias que ocupam às margens da ferrovia. O parlamentar ainda acrescenta que “Problemas como este poderiam ter sido evitados se, desde o início, os residentes dali tivessem sido encaminhados para moradias decentes, longe da via férrea”.
Regiane Kuster Kapiche (defensora pública) considerou o pedido de ordem de despejo como uma “grave violação aos direitos humanos”. Nesse liame, Kapiche defende que “o direito à moradia é um direito humano básico. Por residirem no local há muitos anos, as pessoas não podem ser despejadas a toque de caixa”.
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