Diego Cristo de Araújo, 12, volta da escola por volta do meio dia. Assim que chega em casa ele almoça e já começa a se preparar. Calça galochas plásticas e veste calça, um casaco antigo e luvas grossas. Então o jovem, que sonha em se alistar no Exército e ser soldado, caminha alguns minutos por ruas de terra até chegar ao trabalho: o lixão da Vila Princesa. O local recebe todos os dejetos dos pouco mais de 500.000 habitantes de Porto Velho – cerca de 450 toneladas por dia. Lá, em meio um enxame de moscas e abutres, e sob calor escaldante e a humidade amazônica, Diego fica até as 17h revirando sacos de lixo em busca de garrafas PET, cobre, alumínio, e outros materiais valiosos no mercado da reciclagem. “Já achei até um revólver 38”, afirma.

Por El País.

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