“Nascida em uma das famílias de operários que ajudaram a calçar as ruas de pedra de Belo Horizonte no início do século 20, Vilma Eustáquia da Silva, de 73 anos, viu a então jovem capital amadurecer e se transformar ao seu redor. “Quando minha família chegou para morar aqui, isso tudo era mato. Ainda era a fazenda Curral del-Rey”, conta, com orgulho, a aposentada. Analfabeto e de origem humilde, o pai de dona Vilma, José Rodrigues da Silva, conseguiu, com o dinheiro que ganhou no calçamento das vias públicas, comprar o único bem material que deixaria para os 10 filhos, segundo ela: uma casa de quatro cômodos, construída em um terreno comprido e estreito, na descida de um morro, no Bairro São Pedro, Região Centro-Sul da capital. Dona Vilma, por força de uma decisão judicial, tem agora de deixar a casa até o fim de maio. “

Por Estado de Minas.

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