Fiscalizar as áreas públicas da cidade contra novas invasões e iniciar um planejamento para urbanizar e regularizar a situação das famílias que moram em 119 locais ocupados de forma clandestina em Belo Horizonte. A nova aposta da prefeitura da capital para tentar transformar em bairros organizados os locais onde hoje vivem cerca de 93 mil pessoas na cidade, por meio de dois decretos assinados ontem pelo prefeito Alexandre Kalil, tem o objetivo inicial, segundo o chefe do Executivo municipal, de trazer “alívio emocional” para famílias que vivem sob ameaça de despejo. A iniciativa, porém, está longe de resolver a questão das ocupações clandestinas em BH. A deliberação leva em consideração 115 áreas mapeadas pela 4ª Conferência Municipal de Política Urbana, de 2014, e as quatro ocupações da chamada região do Ribeirão Isidoro, na Regional Norte. Ainda não há detalhes do que será feito com pontos ocupados depois da conferência, como é o caso do espaço espremido entre o Anel Rodoviário e a Avenida Tereza Cristina, no Bairro Madre Gertrudes, Região Oeste, que não está na lista.
Por Em Minas.