“Precisamos fazer uma manifestação. Só assim esses governantes vão prestar atenção em nós”, disse um morador durante a reunião sobre as condições de moradia, que aconteceu no dia 13 de abril, na Igreja Nossa Senhora da Boa Viagem, na Rocinha. Organizada pelo coletivo Rocinha Sem Fronteiras, a discussão do tema “As violações dos direitos humanos à moradia na Rocinha”, teve como convidada a coordenadora do Núcleo de Terras e Habitação [NUTH, da Defensoria Pública do Estado], doutora Maria Júlia Miranda.

Durante a reunião, com cerca de 50 pessoas, foram discutidas questões históricas e atuais sobre a habitação na favela. Principalmente com as fortes chuvas que ocorreram recentemente, o medo e a indignação aumentou. E com a falta de obras de contenção e estabilização de encostas, muitos moradores perderam suas casas seja por interdição ou deslizamento.

A reunião no formato de roda de conversa contou com falas expositivas da doutora Maria Júlia, que explicou como seu trabalho influencia e ajuda na luta popular pela moradia. Após isso, os moradores também puderam tirar dúvidas ou opinar sobre a atual situação da Rocinha. A reunião foi conduzida por José Martins, um dos fundadores do Rocinha Sem Fronteiras.”

 

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