“A quinta edição do Podcast “Pela Cidade”, do LabCidade, abordou um tema cada vez mais presente nas discussões urbanas: O airbnb. O modelo de negócio que alçou a empresa a ser um “unicórnio”, com valor de mercado superior a US$1 bilhão, permite que, através de uma plataforma digital, quartos e unidades inteiras sejam alugadas para além do círculo mais imediato de amigos e vizinhos. Hoje, o airbnb oferece mais de 6 milhões de quartos, casas, apartamentos e espaços inusitados de hospedagem – como castelos e iglus – em mais de 81 mil cidades ao redor do mundo. Ao lado de Uber, Facebook e outras, é uma das empresas identificadas como “disruptivas”: tem a maior oferta de imóveis para aluguel sem ser dona de nenhum imóvel”.
“Como a plataforma não diferencia entre pessoas físicas e pessoas jurídicas (ou pessoas físicas que atuam como pessoas jurídicas), o uso intensivo dela por empresas tem aparecido em diversas cidades e suscitado muitas questões. Agências de viagens, imobiliárias, pessoas físicas e mesmo empresas criadas especialmente para gerir apartamentos por meio da plataforma concentram números elevados de unidades: “Hipoteticamente, se esses nove anunciantes profissionais tivessem alugado todos seus imóveis no período avaliado [4 de fevereiro a 15 de abril de 2019], teriam arrecadado juntos meio milhão de reais em um único dia”, diz uma reportagem sobre o assunto na Folha de São Paulo em maio de 2019”.
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