“A divisão de São Paulo entre Centro e periferia é ultrapassada e insuficiente para dar conta da grande complexidade do município, já que a megalópole tem ao menos oito padrões urbanísticos diferentes. Eles vão de áreas predominantemente comerciais da região central a localidades com setores rurais de zonas afastadas”.
“Dentre os principais pontos levantados pelo estudo, estão:
- dividir São Paulo apenas entre Centro e periferia não faz mais sentido
- a cidade tem ao menos oito padrões urbanísticos diferentes – de áreas predominantemente comerciais e com infraestrutura a localidades com setores rurais; na pesquisa, esses padrões foram nomeados de A a H (veja detalhamento abaixo)
- entre os indicadores para delimitar os grupos, estão: condições ambientais, condições habitacionais, condições sanitárias e de higiene, mobilidade urbana, padrões criminais e perfil populacional
- a ideia de que a periferia é violenta (senso comum tanto para a população quanto para o poder público) não é verdadeira
- há muitas periferias e muitos Centros de São Paulo
- os padrões identificados não se refletem nas divisões político-administrativas existentes, e isso revela uma desconexão entre a gestão pública e a estrutura da cidade”.