Baratear as obras, permitir maior controle e influência dos futuros moradores sobre suas próprias residências e viabilizar o sonho da casa própria são algumas premissas da construção de moradias populares pela modalidade de autogestão, que foi destacada em audiência pública da Comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), na segunda-feira (8/7/24).

A reunião foi solicitada pelo deputado Leleco Pimentel (PT), autor do Projeto de Lei (PL) 195/23, cujo objetivo é instituir uma política estadual de produção social de moradia por autogestão. A proposição apresenta um marco regulatório para fomentar o associativismo e o cooperativismo, em processo solidário de construção, assegurando o protagonismo da população na solução dos seus problemas habitacionais.

O projeto pretende estimular o financiamento de estudos preliminares, projetos e obras para a aquisição de moradias populares. “A autogestão é uma ferramenta de libertação, anticapitalista e profundamente ligada à solidariedade”, destacou o parlamentar.

Representando a Secretaria Nacional de Participação Social, Paulo José Oliveira lembrou que a autogestão não é novidade, uma vez que a ampliação do perímetro urbano das metrópoles muitas vezes se deu com o trabalho coletivo na construção de residências, em mutirões envolvendo familiares, amigos e a comunidade.

Fonte: https://www.almg.gov.br/comunicacao/noticias/arquivos/Marco-regulatorio-dara-seguranca-na-construcao-de-moradias-por-autogestao/

Foto: retirada da reportagem.

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