São Paulo e Minas Gerais, são os estados brasileiros que lideram o déficit habitacional no país, com falta de 1,2 milhão e 556 mil habitações, respectivamente (veja ranking mais abaixo).
Os dados são de uma pesquisa feita pela Fundação João Pinheiro (FJP). Eles se referem a 2022. Em números absolutos, o indicador cresceu 4,2% em comparação com 2019.
“O déficit é entendido como as habitações que não atendem às necessidades habitacionais mais básicas. É um indicador que demonstra a incapacidade de acesso da população à habitação com o mínimo de serviços adequados”, explicou o coordenador de habitação e saneamento da FJP, Frederico Poley, destacando que os números não incluem a população em situação de rua.
O indicador aponta para a necessidade de substituição ou construção de habitações devido a:
- grande precariedade de domicílios, o que inclui os improvisados (nos quais geralmente não é possível distinguir cômodos e faltam serviços básicos, como água, energia elétrica e saneamento) e rústicos (construídos com materiais precários);
- ônus excessivo com aluguel (domicílios cujo gasto com aluguel supera 30% da renda);
- existência de coabitação (famílias habitando cômodos e unidades domésticas conviventes, com adensamento excessivo).
Foto: retirada da reportagem.