Belo Horizonte tem hoje um déficit habitacional reconhecido de 56.434 moradias e uma demanda demográfica de 12.988 unidades até 2030. Na outra ponta, entretanto, o município contabiliza 64.444 domicílios vagos e 17.000 lotes desocupados. Os dados que constam de relatórios e diagnósticos da Prefeitura embasam o pedido de audiência pública a ser realizada nesta quarta-feira (30/6), às 13h30, no Plenário Camil Caram. De autoria das vereadoras Bella Gonçalves (Psol) e Macaé Evaristo (PT), o encontro acontece no âmbito da Comissão de Administração Pública e pretende debater as perspectivas para a provisão habitacional, em especial as possibilidades de políticas estruturantes capazes de atender às necessidades da população, com o desenvolvimento de uma estrutura que possa articular as políticas urbanas e habitacionais de forma a colocar o patrimônio, bens e serviços públicos efetivamente em prol do direito à moradia em BH.  O evento será transmitido ao vivo pelo Portal da Câmara de BH e os interessados já podem enviar suas perguntas e/ou sugestões.

Para o encontro foram convidados o diretor-presidente da Companhia Urbanizadora de BH (Urbel) e a secretária Municipal de Política Urbana, além de dirigentes da Pastoral de Rua da Arquidiocese; do Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM); do Centro de Referência da Cultura Negra de Venda Nova; do Núcleo dos Sem Casa Santíssima Trindade; e ainda membros da Promotoria de Justiça da Coordenadoria de Habitação e Urbanismo; da Defensoria Pública Especializada em Direitos Humanos, Coletivos e Socioambientais; da Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário do Ministério Público/MG; e docentes da Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Leia a matéria completa no site da Câmara Municipal de Belo Horizonte.

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