Por Marcelle Stephanie Ferreira Conegundes / Ex-Bolsista do Projeto de Extensão RE-HABITARE (UFMG)
Entre o terreno do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) e o Hospital Luxemburgo, nas imediações da avenida Raja Gabaglia, região Centro-Sul da capital, uma comunidade resiste. Trata-se da Vila Bandeirantes, que vem sofrendo processo de remoção forçada pela Prefeitura de Belo Horizonte, com a justificativa de área de risco. O problema na encosta teria surgido durante uma obra de abertura de via urbana para a extensão da rua Flavita Bretas, no bairro Luxemburgo.
O que chama atenção, no entanto, é que para o terreno do hospital e do Tribunal de Justiça, que estão imediatamente ao lado da vila, apresenta-se alternativas técnicas para a contenção da encosta causadora do risco.
Em entrevista ao RE-HABITARE, Divino, um dos moradores da Vila que resiste atualmente, relata as violações sofridas pela comunidade no que tange ao direito à moradia e fala da importância da resistência ao processo até que se assegure critérios indenizatórios justos, já que a prefeitura não reconhece a posse dos moradores e assim, dispõe-se a indenizá-los apenas pelas benfeitorias.
No vídeo, há também imagens das condições da encosta, de algumas residências e também o descaso denunciado pelos moradores quanto aos entulhos deixados após a demolição de algumas casas. Confira a seguir.
Assista ao vídeo em: Rehabitare UFMG