A Audiência Pública realizada nesta terça-feira (15) para discutir o direito à moradia digna para as quase 1.000 famílias que vivem nas ocupações Britanite, Vila União, Ilha (comunidade do Xisto) e Pontarola, terminou sem resposta concreta por parte do Poder Público.

Durante cerca de três horas, as comunidades reivindicaram a necessidade urgente de regularização das ocupações e planos efetivos de realocação das famílias.

Apesar de terem criado um canal de negociação com o poder público, a Frente de Organização dos Trabalhadores (FORT), que convocou a audiência, afirma que ainda será preciso se mobilizar para garantir os direitos das famílias das ocupações. “Diante da recusa dos órgãos em sair com uma agenda firmada, e com sinalização expressa contra despejos, ainda teremos que lutar muito para garantir os encaminhamentos e que a mesa de negociação permanente aconteça de fato”, disse em publicação nas redes sociais.

A vereadora Giorgia Prates (PT), que acompanha a luta contra o despejo das ocupações de Curitiba e Região Metropolitana há anos, esteve na audiência e defendeu a necessidade de se repensar a política habitacional de Curitiba. “A partir do momento que a pessoa não tem moradia, ela não tem acesso a nada, alimentação, saúde, até mesmo ao trabalho. Pensar políticas públicas que sejam voltadas a essa população é de extrema urgência, porque são as pessoas que estão postas à margem da margem. Estão completamente vulnerabilizadas.”

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Foto: retirada da matéria

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