O capitalismo vive mais uma vez uma profunda crise econômica, fruto disso é o aumento das guerras, arrochos salariais e uma piora nas condições de vida da classe trabalhadora em todo mundo.
Os grandes capitalistas, em especial o mercado financeiro, aproveitam-se dessa crise para aumentar os seus lucros e monopólios, o que gera um enorme polo de pobreza e miséria do lado da classe trabalhadora.
A Europa por exemplo vive uma profunda crise de Habitação, que, de ano em ano, cresce cada vez mais. Fruto da diminuição de investimentos em moradias populares e da financeirização da habitação, essa realidade tem levado milhões de pessoas a morar nas ruas, como mostra um relatório publicado no início do mês passado pela Federação Europeia de Associações Nacionais que Trabalham com os Sem-Abrigo (FEANTSA, na sigla em francês). Essa organização não governamental, expôs o fracasso de países da União Europeia (UE) em lidar com o crescente aumento da população de rua.
De acordo com o relatório, pelo menos 896 mil pessoas dormiram nas ruas em países do bloco europeu em 2022. No ano passado, países da UE se comprometeram a zerar a população sem-teto até 2030. Porém, segundo o documento, apenas Finlândia e Dinamarca alcançaram progresso até agora.
Aumento do preço dos aluguéis
Uma das coisas que mais chama atenção é o aumento do preço dos aluguéis nas capitais europeias. O aluguel de um apartamento com um quarto custa em média 430 a 650 euros dependendo da cidade, enquanto o salário médio é de 793 euros.
Foto: retirada da reportagem.