Uma casa desabada e 40 alagadas no Poço da Draga. Dez casas com rachaduras no Moura Brasil. Riacho Doce e lagoa do Papicu subindo de nível e invadindo residências do entorno. Eletrodomésticos queimados, documentos molhados e patrimônios de uma vida perdidos. Esse é o cenário de diversas comunidades da periferia de Fortaleza atingidas por fortes chuvas desde o último sábado (10); muitas famílias precisaram, inclusive, deixar as moradias.
A Federação dos Bairros e Favelas de Fortaleza (FBFF) também contabilizou alagamentos e famílias com perdas patrimoniais em diversas comunidades, como Pau Fininho, no entorno da Lagoa do Papicu; Riacho Doce, no Jardim Iracema, e Morro das Placas, no Vicente Pinzon.
Para o presidente da entidade, Ivan Batista, o número de ocorrências é reflexo da falta de investimentos em prevenção nos meses que antecedem a quadra chuvosa, sobretudo nas históricas 89 áreas de risco da Cidade.
“Foi uma destruição total. Muitas famílias perderam móveis, eletrodomésticos, documentos. Faltou ter um plano emergencial para as questões climáticas. Os efeitos da chuva ainda estão acontecendo”, entende.
Foto: retirada da reportagem.