A decisão da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) de coibir novas ocupações urbanas clandestinas na cidade, por meio de decreto assinado pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), inclusive com ações coercitivas e demolições caso moradores não respeitem a legislação municipal, encontra obstáculo na pressão exercida pela população que não tem onde morar. A reportagem do Estado de Minas percorreu pontos da cidade em que, ao mesmo tempo em que a PBH anuncia fiscalização contra novas invasões, pedaços de madeira, de lona, tijolos, telhas e outros materiais de construção são movimentados para erguer barracos, inclusive em lugares onde já houve remoções no passado e que aos poucos voltam a receber novos integrantes de forma precária e clandestina. Especialista adverte que administração municipal terá dificuldade de cumprir o decreto em razão do déficit de moradias na Grande BH, que impacta diretamente no surgimento de ocupações.

Por Em Minas Gerais.

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