José da Silva era gari e está desempregado. Ele foi morar na ocupação, no Largo do Paissandu, depois de não conseguir mais pagar aluguel: “Perdi tudo, mas não perdi minha família, que é o mais importante”.

O porteiro Gerivaldo Araújo também morava no prédio: “Brasileiro já é acostumado a sofrer. A cicatriz é o que fica. Aqui no Brasil, quando você perde suas coisas, você perde a dignidade. O rapaz pendurado na corda não morreu porque ficou pra trás. Ele voltou como voluntário. Era o cara que mais ajudava os outros lá dentro do prédio”.

Por O Globo.

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