“Foi através de uma amiga que Márcia Carneiro, de 44 anos, conheceu o Movimento Sem Teto do Centro (MSTC). Trabalhadora doméstica em imóveis residenciais e corporativos de São Paulo, ela gastava mais de duas horas em transporte público para percorrer os 40 quilômetros que separam o município de Itaquaquecetuba para chegar ao centro da cidade. No fim do dia era mais duas horas de volta. Decidida a dar um passo adiante e mudar de vida, juntou-se então à ocupação no antigo Hotel Cambridge. “Aqui no centro você tem uma qualidade de vida diferente. Descansa mais, tem condições de trabalhar feliz. É isso o que o governo não quer, ver o pobre feliz. Quanto mais no fim do mundo, melhor para o governo”, argumenta a mulher, que conversa enquanto prepara o jantar da família e um café para os visitantes”.

Leia mais em: EL PAÍS Brasil

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *