“A cadeira confortável não existe mais. Escrivaninha, nem de longe. Para estudar, o jeito é sentar na cama, cruzar as pernas e usar a única mesa do quarto – a mesma onde as refeições são feitas. Há oito meses, é assim que Laura Souza, de 17 anos, se prepara para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), a ser aplicado daqui a duas semanas. Retirada de casa por conta do risco de rompimento de barragem em Macacos, na Grande BH, a garota vive com o pai, o comerciante Fernando Almeida, de 58, em um espaço de 25 metros quadrados numa pousada na cidade”.

“Para especialistas, deveria ser uma medida emergencial, mas a estada em hotéis se prolonga. “Não é a casa da pessoa. Lá não se pode cozinhar nem se tem liberdade”, frisa Antônio Lopes de Carvalho Filho, coordenador do Núcleo Estratégico de Proteção aos Vulneráveis em Situação de Crise, da Defensoria Pública do Estado”.

Leia mais em: Hoje em Dia

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *