“A quantidade de viagens que a mulher faz é maior que a dos homens. São viagens mais curtas, mais encadeadas e mais complexas do ponto de vista do objetivo”, explica a pesquisadora Haydée Svab, especialista em mobilidade urbana”.

“Ela tem que levar e buscar o filho na escola, acompanhar alguém em uma consulta médica, ir ao trabalho e fazer outras coisas. Isso não cabe no mesmo tempo”, conta Svab. “Há uma tendência de mulheres começarem a fazer isso tudo mais perto de casa por não terem tempo para se deslocar para lugares que ficam muito longe.”

“Segundo a pesquisa Informes Urbanos (2016) feita pelo Metrô de São Paulo, as mulheres usam o transporte público coletivo e andam a pé mais que os homens. Esses dois modos representam 74,6% dos deslocamentos feitos pelas mulheres, enquanto representam 62% no caso dos homens. As mulheres mais pobres são as usuárias mais frequentes do transporte público”.

“Pedir transporte por aplicativo, conta a diretora de arte, é a alternativa mais segura para voltar para casa dos bares e baladas que frequenta na capital paulista aos fins de semana. “Além disso, minha volta de carro é algo que já está dentro do que espero gastar na festa.” Atualmente, 60% dos usuários da 99 são mulheres”.

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