A pandemia amplificou a crise habitacional já típica de grandes centros urbanos, levando mais pessoas e famílias à condição de rua. Em adicional, a defasagem de dados em relação a essa população dificultou a elaboração de políticas públicas efetivas para solucionar o problema que, além da moradia, também engloba o desemprego e a saúde, especialmente afetados pelo período pandêmico.

Para alcançar uma visão mais próxima da realidade, pesquisadores do laboratório LabCidade da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP recontaram os óbitos da população de rua de São Paulo entre março de 2020 e maio de 2021, com base na comparação de dados de diferentes censos. “Os números que encontramos são maiores do que o dobro do que a Prefeitura havia informado no mesmo período”, afirma Aluízio Marino, um dos autores do estudo, em entrevista ao Jornal da USP no Ar 1ª Edição. “Os dados divulgados até então eram muito pequenos, baixos, e geravam certa desconfiança. Relatamos 96 óbitos, mas estimamos que o total pode chegar a 400.”

Veja a matéria completa em Jornal da USP.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *