Moradores do morro onde pelo menos 11 pessoas morreram em um deslizamento no domingo contam ter pagado até R$ 45 mil para viver na área. Desabrigados, agora precisam recomeçar a vida em outro local.

O faxineiro Gilmar Moreira, de 41 anos, descia uma íngreme escada para chegar até sua casa no meio de um morro em Franco da Rocha, na Grande São Paulo. A construção, de quatro cômodos, foi interditada no domingo: o risco é a terra encharcada pela chuva voltar a cair em cima de tudo o que sobrou.

Uma parte já desabou por volta das 6h30 do último domingo, matando pelo menos 13 pessoas que viviam ali, uma das mais de 95 áreas consideradas de risco na cidade, segundo a Defesa Civil. Na manhã de quarta-feira (2/2), bombeiros, técnicos e voluntários ainda procuravam desaparecidos em uma pequena montanha de lama e entulho a cerca de 30 metros da casa em ruínas do faxineiro.

Em todo o Estado de São Paulo, pelo menos 29 pessoas morreram no último fim de semana, vítimas de deslizamentos e enchentes causadas pela forte chuva que atingiu vários municípios, principalmente na região metropolitana de São Paulo. Cerca de 660 famílias estão desabrigadas.

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