Cerca de 1,8 bilhão de pessoas carecem de moradia adequada em todo o mundo, de acordo com a ONU. Quase metade delas vivem em favelas e outros assentamentos informais, tendência que vem aumentando. Só no Brasil, existem mais de 11.400 favelas, onde vivem cerca de 16 milhões de pessoas atualmente, uma expansão de 40% nos últimos 12 anos, segundo o Censo Demográfico 2022, do IBGE.

Em geral, essa condição de vida muitas vezes enfrenta limitações no acesso a serviços considerados básicos para uma vida minimamente digna, como água potável, saneamento e eletricidade.

O relatório “Melhorando a habitação em assentamentos informais: avaliando os impactos no desenvolvimento humano” estima os benefícios em termos de crescimento econômico, renda, saúde e educação por meio de uma extensa revisão da literatura, combinando mais de 130 artigos e relatórios com 72 indicadores de 102 países de baixa e média renda, e exercício de modelagem estatística. E mostra que a moradia adequada é um poderoso catalisador para o bem-estar e a sustentabilidade.

“O acesso equitativo à moradia adequada em assentamentos informais tem implicações amplas para os sistemas econômicos, de saúde e de educação para toda a sociedade. Além disso, tem implicações em termos de justiça climática, inclusão política e igualdade de gênero, que, por sua vez, sustentam o progresso do desenvolvimento humano”, diz um trecho do estudo.

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Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

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