Josy está à frente da luta por moradia digna na ocupação Helena Greco, em Izidora, Belo Horizonte, há 14 anos.

Foi no dia 12 de outubro de 2011 que Josimar das Dores Coelho, a Josy, chegou ao terreno que hoje é conhecido por Helena Greco. Ela, seus dois filhos pequenos e mais um grupo de vizinhos do norte de Belo Horizonte foram os primeiros a chegar no território, formando a primeira das ocupações que hoje são conhecidas por Izidora – um dos maiores movimentos por direito à moradia do país, e também um dos maiores conflitos fundiários da América Latina.

A Izidora é formada por quatro ocupações: Helena Greco, Rosa Leão, Esperança e Vitória. Todos nomes femininos que remetem a luta – seja de históricas lideranças locais, sejam substantivos que integram a narrativa pelo direito à moradia. Josy é mais um dos nomes que se soma a essa história, fazendo valer a herança que recebeu de sua mãe.

A função de Josy de articular a comunidade Helena Greco foi essencial para a elaboração do Plano de Urbanização Sustentável de Izidora.

O Plano é uma iniciativa pioneira em Belo Horizonte, sendo o primeiro plano de urbanização que traz a resiliência urbana como tema central.

O papel de Josy era garantir que os interesses da comunidade fossem não apenas ouvidos, como registrados e garantidos.

O esforço foi reconhecido pela notícia de que, em 2024, as ocupações de Rosa Leão e Helena Greco foram contempladas pelo PAC das Periferias, Programa de Aceleração do Crescimento criado pelo Governo Federal para urbanização de favelas, para a execução dos seus planos.

Foto: retirada da reportagem.

Fonte: Nações Unidas Brasil

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