“Se forem tomadas como referência as principais funções do solo urbano, as de morar, trabalhar, circular e descansar, como aconselhava Le Corbusier [1], é bem difícil poder-se afirmar, com certeza, qual delas não vive hoje em permanente crise.
Investigar as causas dos problemas presentes nessas funções, prevenir a sua reprodução ou aprofundamento, impedir ou, pelo menos, atenuar os seus efeitos têm sido um trabalho delegado às leis e, pela história das cidades, isso está mostrando não ser suficiente. Nem tanto por falta delas, mas principalmente pelo poder de outros fatores determinantes de distribuição do espaço urbano às mesmas superiores, como o capital e o mercado, somados aos paradigmas hermenêuticos que presidem a sua aplicação.”

Por Brasil de Fato.

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