Com a volta dos dias abafados e a possibilidade de chuvas mais fortes, cresce a preocupação de moradores de Belo Horizonte que vivem em áreas de risco. Segundo a prefeitura, cerca de 1,2 mil casas de vilas e favelas estão em locais vulneráveis, como encostas e margens de córregos, onde há perigo de deslizamentos e alagamentos.
No bairro Taquaril, na Região Leste da capital, a líder comunitária Edneia Aparecida de Souza conta que já perdeu noites de sono com o medo dos temporais.A Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (Urbel) afirma que realiza vistorias técnicas e monitora os locais de risco durante todo o ano. Conforme a prefeitura, somente em 2025, a Urbel já realizou 964 vistorias e concluiu 106 obras em todas as regiões da cidade.
Outras 102 intervenções estão em andamento.Ainda de acordo com o Executivo do município, o Programa Estrutural em Áreas de Risco (PEAR) monitora os índices pluviométricos e repassa os alertas aos voluntários dos Núcleos de Defesa Civil (Nudec) e Núcleos de Alerta de Chuva (NAC), que auxiliam na disseminação das informações nas comunidades.
No entanto, para o presidente do Instituto de Arquitetos do Brasil em Minas Gerais, Silvio Motta, o poder público precisa agir com mais rapidez.
Foto: retirada da reportagem
Fonte: G1
